Mudanças fiscais e tributárias de 2017

Quem trabalha na área tributária, sabe que é nos primeiros meses do ano que tem um acúmulo maior de trabalho, e é justamente nesta época que as alterações tributárias aprovadas no ano anterior passam a ter vigência.

Para 2017, temos alterações nas alíquotas do ICMS nas vendas interestaduais, a fixação de uma alíquota mínima para o ISS e a proibição da isenção deste imposto pelos municípios, a entrada de diversas categorias de serviços na obrigatoriedade do ISS, alteração da tabela TIPI do IPI, a implementação das novas normas da portaria RFB 1.714/16, que insere parâmetros para que as pessoas jurídicas passem a ser submetidas ao acompanhamento econômico-tributário especial, novos procedimentos da NF-e, a temida entrada do “Bloco K” para controle contábil, entre outros – enfim, como todos os anos, temos dezenas ou centenas de conjuntos de alterações. Além disto, as empresas ainda tem que se preocupar com as obrigações usuais – SPED fiscal e contábil, DCTF, impostos mensais, e os trimestrais, como IRPJ e CSLL.

Por isso, para melhor controle, menos risco e mais compliance, as 4 dicas de especialistas para programar-se melhor são: Armazene corretamente suas Notas, Estabeleça Rotinas, Deixa as Planilhas para Trás e Invista em um Software de Gestão (para terceirizar a responsabilidade e acompanhamento de todas estas atualizações, automatizar processos e ganhar produtividade, organizar a gestão fiscal e evitar prejuízos futuros e gerenciar com eficiência e informações agrupadas para melhores tomadas de decisões).

A importância do início do ano para a organização das empresas

Assim como acontece em nossas vidas, as empresas esperam a virada de ano para planejarem o rumo do negócio, de modo a se posicionar de maneira forte no ambiente que está por vir. Por isso, esse período que abrange de dezembro a fevereiro é o mais indicado para fazer um “checkup” da companhia e determinar metas para o ano que está por vir.

Podemos definir o planejamento em dois grandes pilares. O Planejamento Estratégico, no qual serão feitas reflexões sobre os acontecimentos do ano que passou, discussões sobre os pontos aprendidos, avaliação dos rumos que a empresa tomou, pontos fortes e fracos da companhia e da concorrência, vislumbrar novas oportunidades de negócio; e o Planejamento Tático, para definição de nova metas e métricas concretas e consequentes planos de ação, a exemplo de definição de budget do ano para cada área, metas de vendas, capacity da produção, planejamento de headcount, treinamentos para engajamento dos funcionários, aquisição de novos sistemas de automação e implantação de um ERP.

Resumidamente, o corpo diretivo da empresa define a estratégia para o próximo ano, e daí se desenrolam os planos táticos, com metas, objetivos e planos de ação, para que esta estratégia se concretize. Para definir-se o que será feito, deve-se estabelecer por QUEM e por QUANTO. E é daí que são feitas as metas individuais e de equipe.